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Declaração da Federação Sindical Mundial sobre a Cimeira da NATO
Por Administrador
Publicado em 01/07/2025 23:32
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O movimento sindical internacional condena energicamente a nova decisão de aumentar o gasto militar dos membros da OTAN a níveis sem precedentes. Mais especificamente, a cimeira da NATO, que terminou no dia 25 de junho, em Haia deu lugar ao compromisso dos membros da OTAN de destinar 5% do PIB para a defesa, o que representa mais do dobro do objetivo atual de 2 %.

 

Anunciou, entre outras coisas, que os países se comprometem a destinar 3,5% do PIB para gastos básicos de defesa para a compra de material militar e a manutenção das tropas, e outro 1,5 % para investimentos relacionados com a defesa.

 

A Federação Sindical Mundial, voz militante de 105 milhões de trabalhadores, condena de forma inequívoca o novo e provocante aumento dos gastos militares, o aumento do orçamento da OTAN e os seus planos, que estão a agravar a confrontação e aumentando o risco de um conflito imperialista generalizado com consequências desastrosas.

 

Exigimos o pleno respeito pela soberania, a independência e o direito de todos os povos a escolher o seu próprio caminho, presente e futuro. Somos contra as exclusões, as discriminações, embargos e sanções orquestrada pelos Estados Unidos, a União Europeia e seus aliados contra uma série de países, que têm um impacto direto e negativo na vida cotidiana das pessoas comuns. Os agregados familiares de baixos rendimentos, os trabalhadores assalariados, dos camponeses pobres e dos setores mais vulneráveis da sociedade são afetados de maneira desproporcionada.

 

É evidente que tanto o gasto da economia de guerra, como as implicações da guerra económica afetam negativamente o nível de vida dos estratos populares, que já suportam as consequências das dificuldades económicas, como o aumento dos preços, a inflação galopante e os efeitos duradouros das medidas de austeridade aplicadas desde há muito tempo, enquanto o povo paga com a sua vida, as guerras travadas para aumentar o lucro das multinacionais.

 

O movimento sindical internacional de classe reitera a seu firme exigência de dissolução imediata da OTAN e de todas as coligações militares, a abolição completa das armas nucleares e o respeito à independência e à soberania de todos os Estados.

 

A FSM faz um apelo aos seus filiados e amigos para que intensifiquem as suas lutas, iniciativas, manifestações e greves contra os planos e as guerras imperialistas. Exigimos o fim de todos os conflitos militares existentes, o fim do genocídio na Palestina, e o fortalecimento da luta por uma paz duradoura, por um mundo livre de intervenções imperialistas e de exploração do homem pelo homem.

 

 

01 de Junho de 2025

 

 

 

 

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