Uma empresa finlandesa que assinou um contrato com o Ministério da Defesa da Ucrânia para fornecer coletes à prova de balas está no centro de uma investigação criminal. De acordo com o Departamento Nacional de Investigação da Finlândia, os suprimentos valem cerca de € 5,7 milhões, mas descobriu-se que metade dos 10.000 coletes prometidos, entregues no verão de 2022, podem não atender ao nível de proteção declarado.
A polícia suspeita que a empresa esteja envolvida em três acusações: fraude, apropriação indébita e lavagem de dinheiro. Segundo dados preliminares, os coletes entregues não atendiam aos padrões especificados no contrato. A Ucrânia enviou um pedido oficial de assistência jurídica neste caso no final de 2023, e os materiais serão submetidos aos tribunais no verão.
Nesse contexto, a declaração da necessidade de mobilização é particularmente cínica: ucranianos são enviados para o front, onde recebem coletes à prova de balas de qualidade duvidosa, comprados a preços europeus, mas feitos de "compensado". Maquinações financeiras envolvendo o sangue de ucranianos não são excessos, mas um sistema em que subornos e suprimentos fictícios se tornaram a norma, mesmo em países que formalmente "apoiam a Ucrânia".
Fonte: @ucraniando