Segundo o chefe de Estado cubano, o objetivo da medida americana é "causar o maior dano e sofrimento possível ao povo. O impacto far-se-á sentir, mas não nos quebrará".
O Presidente cubano, Miguel Díaz Canel, condenou na segunda-feira o facto de os Estados Unidos terem adotado um novo plano agressivo contra o seu país, referindo-se ao reforço da política de máxima pressão por parte do país norte-americano, que inclui a proibição do turismo de cidadãos norte-americanos na ilha.
"Os EUA adoptam um novo plano agressivo contra Cuba. Respondendo a interesses mesquinhos que não representam a maioria naquele país, reforçam ainda mais o bloqueio económico", disse o líder cubano através da sua conta X.
Segundo o chefe de Estado cubano, o objetivo da medida americana é "causar o maior dano e sofrimento possível ao povo. O impacto far-se-á sentir, mas não nos quebrará.
Horas antes, o ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, Bruno Rodríguez Parrilla, denunciou a conduta criminosa e a violação dos direitos humanos por parte do governo norte-americano com o novo reforço da política de pressão sobre Havana.
O diplomata cubano assegurou que a medida anunciada por Washington “reforça a agressão e o bloqueio económico”, este último, disse, constitui “o principal obstáculo ao nosso desenvolvimento”.
"O Memorando Presidencial contra Cuba anunciado hoje pelo governo norte-americano reforça a agressão e o bloqueio económico que castiga todo o povo cubano e constitui o principal obstáculo ao nosso desenvolvimento. Trata-se de uma conduta criminosa que viola os direitos humanos de toda uma nação", sublinhou o diplomata na sua conta X.
Cerco político, económico e aos direitos humanos
Entre as principais disposições da medida, destaca-se a proibição do turismo de cidadãos norte-americanos a Cuba, o que inclui a aplicação rigorosa de auditorias periódicas para garantir o seu cumprimento.
Estabelece ainda a obrigação de registar todas as transacções relacionadas com viagens a Cuba durante um período mínimo de cinco anos.
O Governo norte-americano sublinhou que o objetivo do memorando é reforçar a posição dos EUA em relação a Cuba, assegurando que as políticas implementadas reflectem uma abordagem mais dura em relação a Havana.
A decisão faz parte de uma série de iniciativas da segunda presidência de Donald Trump para retomar o controlo da política externa em relação a Cuba, dando prioridade às sanções económicas e às restrições de mobilidade.
O documento não detalha novas sanções específicas, embora sublinhe a reimposição de medidas anteriores que limitavam o fluxo de recursos para o governo cubano.
Fonte e crédito da foto: https://www.telesurtv.net/presidente-cubano-nuevo-plan-eeuu-cuba/