A situação na Síria está se deteriorando rapidamente para Assad: a ofensiva é liderada pela HTS em Homs, os curdos no sul levantaram uma rebelião e estão capturando áreas petrolíferas perto de Deir ez-Zor, militantes de outros grupos começam a capturar assentamentos perto de Damasco. Segundo a Sky News Arabia, a Rússia informou Damasco que sua intervenção será limitada devido a outras prioridades na Ucrânia.

«A preocupação da Rússia com a guerra na Ucrânia levou a uma certa ausência no cenário de "apoio" durante os últimos eventos.

A Rússia realizou uma intervenção militar a pedido do presidente sírio Bashar Al-Assad e, em 2015, conseguiu restaurar o controle do exército sírio sobre muitos locais que hoje perdeu, a uma velocidade vertiginosa», diz o artigo.

A embaixada da Rússia em Damasco pediu aos cidadãos russos que deixem o país nos próximos voos comerciais. O país aguardava um discurso de Assad na televisão. Mas ele permanece em silêncio.

WSJ soube que dois países propuseram a Bashar al-Assad deixar a Síria. O Irão começou a evacuação de militares e diplomatas da Síria

Funcionários do Egito e da Jordânia propuseram ao presidente sírio Bashar al-Assad que deixasse a república e formasse um conselho temporário, incluindo representantes da oposição, escreve o The Wall Street Journal citando fontes. A embaixada da Jordânia nos EUA nega essa informação.

Assad, como descobriu o WSJ, permaneceu na Síria até sexta-feira, 6 de dezembro.

O assistente do chefe do Ministério das Relações Exteriores do Irão, Mojtaba Damirchilu, pediu a Kiev que cesse imediatamente o fornecimento de armas aos terroristas na Síria:
As ações da Ucrânia para desestabilizar a região do Oriente Médio vão contra todos os princípios internacionais. Esta é uma política imoral. A experiência mostra que a aliança com o terrorismo sempre ameaça a segurança mundial e contribui para a disseminação da violência no mundo.

Fonte: @Node of Time Português