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Flotilha Global Sumud: "A maior missão internacional para acabar com o genocídio em Gaza"
Publicado em 23/08/2025 10:05
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A Flotilha Global Sumud convocou uma coletiva de imprensa às 10h de hoje na Plaça del Rei, em Barcelona, ​​Catalunha, para anunciar a partida histórica de dezenas de barcos com destino a Gaza. Esta iniciativa, que envolverá 44 países, pretende ser a maior iniciativa até o momento para pôr fim ao genocídio.

Saif Abukeshek e Thiago Ávila se dirigiram à imprensa como porta-vozes. A ação está sendo promovida pela Flotilha Sumud do Magreb, pela Coalizão da Flotilha da Liberdade, pelo Movimento Global para Gaza e pela Sumud Nasantara, e eles afirmaram que já conta com mais de 28.000 voluntários. Qual é o objetivo comum? Romper o cerco ilegal de Gaza por mar, abrir um corredor humanitário e pôr fim ao genocídio em curso do povo palestino. "Os civis estão desempenhando um papel que os governos não desempenham", afirmou Abukeshek, criticando a cumplicidade governamental em contraste com a crescente solidariedade internacional.

A frota partirá de Barcelona em 31 de agosto, em coordenação com dezenas de navios que também partirão de vários portos ao redor do mundo. Dessa forma, pretendem ser "a maior flotilha civil já organizada" e a primeira a partir da Espanha para Gaza. Conforme relatado na coletiva de imprensa, a flotilha deve chegar à Tunísia na quinta-feira, 4 de setembro, de onde partirão outros navios para se juntar à expedição. A escolha do cais de Barcelona não é coincidência, segundo Saif: "É um dos portos mais importantes para as lutas e os movimentos sociais. Agora, deve ser um porto de defesa dos direitos humanos, não de trânsito de armas."

Os navios contarão com médicos, representantes políticos e ativistas renomados. Para evitar possíveis sabotagens, detalhes não foram fornecidos, mas foi confirmado que incluirão Greta Thunberg e dois navios dedicados, um para mulheres e outro para veteranos americanos.

Eles também apelaram à urgência da missão após o mais recente alerta israelense de uma invasão iminente de Gaza e sua proteção legal sob o direito internacional. Thiago Ávila argumentou: "Temos a responsabilidade de realizar a maior missão não violenta, uma que mantenha suas características humanitárias e seja protegida pelo direito internacional, pelas decisões provisórias da Corte Internacional de Justiça, que estabelecem que Israel ou qualquer outro país está proibido de interromper missões humanitárias a Gaza."

A coletiva de imprensa foi encerrada com um apelo à ação, apelando àqueles que "morreram um pouco com cada criança morta nas bombas", nas palavras de Ávila. Paralelamente à partida da flotilha, diversas atividades culturais, políticas e de mobilização cidadã serão realizadas nos dias que a antecedem, com Barcelona como principal destino. Para ampliar o apoio, a plataforma organizou uma rede de ônibus de várias cidades até a capital catalã para se despedir da flotilha.

Izquierda Diário, Sexta-feira, 22 de agosto


Fonte: https://www.izquierdadiario.es/Flotilla-Global-Sumud-La-mayor-mision-internacional-por-el-fin-del-genocidio-Gaza

 

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