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Doze nações comprometem-se a adotar “medidas sem precedentes” para responsabilizar Israel pelo genocídio
Por Administrador
Publicado em 16/07/2025 22:59
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A declaração foi feita durante o encerramento de uma cimeira histórica contra a impunidade israelita na Colômbia, que reuniu mais de 30 nações.

 

O Grupo de Haia anunciou, a 16 de julho, que 12 nações acordaram “medidas sem precedentes” destinadas a pôr termo ao genocídio israelita dos palestinianos em Gaza, na sequência de uma cimeira de emergência realizada em Bogotá, na Colômbia.

De acordo com a declaração final da cimeira, as medidas incluem a aplicação de um embargo ao fornecimento de armas a Israel, o impedimento da atracagem nos portos de navios que transportam armas para Israel, a revisão dos contratos públicos que apoiam a ocupação israelita da Palestina, o cumprimento das obrigações para garantir a responsabilização pelos crimes mais graves ao abrigo do direito internacional e o apoio aos processos contra os criminosos de guerra israelitas a nível nacional e internacional.

 

Dos 31 países que participaram na cimeira histórica, apenas a Bolívia, Colômbia, Cuba, Indonésia, Iraque, Líbia, Malásia, Namíbia, Nicarágua, Omã, São Vicente e Granadinas e África do Sul se comprometeram a aplicar integralmente as medidas.


De acordo com a declaração, as restantes 18 nações “concordaram unanimemente que a era da impunidade deve terminar” e apoiaram um apelo unificado para um cessar-fogo imediato em Gaza.

“Estes 12 Estados deram um importante passo em frente”, afirmou a relatora especial da ONU para os territórios palestinianos ocupados, Francesca Albanese, durante a cerimónia de encerramento. “O relógio está agora a contar para que os Estados - da Europa ao mundo árabe e mais além – adiram”.


“Viemos a Bogotá para fazer história - e fizemos”, disse o presidente colombiano Gustavo Petro. "Juntos, começámos a trabalhar para acabar com a era da impunidade.

Estas medidas mostram que não permitiremos mais que o direito internacional seja tratado como opcional, ou que a vida palestiniana seja descartável”, acrescentou.

 

Em resposta à cimeira, o Departamento de Estado dos EUA emitiu uma declaração contundente na terça-feira, sublinhando que Washington “se opõe firmemente aos esforços dos chamados ‘blocos multilaterais’ para utilizar o direito internacional como uma ferramenta para promover agendas radicais anti-ocidentais”.

 

 

Crédito da foto: @PalMissionNL

 

Fonte: https://thecradle.co/articles-id/32010

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