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O Congresso brasileiro rejeita os direitos aduaneiros dos EUA e defende os interesses nacionais
Por Administrador
Publicado em 17/07/2025 16:18
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O Brasil, uma das principais economias da América Latina, depende significativamente das suas exportações para os mercados internacionais, incluindo os EUA.

 

Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, manifestaram na quarta-feira o compromisso conjunto de defender os interesses do Brasil contra a imposição de uma tarifa de 50 por cento sobre as importações de produtos brasileiros, anunciada pelo governo dos Estados Unidos (EUA), que entrará em vigor a 1 de agosto.

 

Ambos os líderes legislativos denunciaram esta medida como uma agressão contra o país e apelaram a uma resposta coordenada e calma para proteger a economia nacional.


Durante uma declaração conjunta, Alcolumbre sublinhou a necessidade de atuar com firmeza face ao que descreveu como uma medida injusta. “Neste momento de agressão ao Brasil e aos brasileiros, que consideramos injusta, temos que agir com firmeza, resiliência e tratar essa relação com serenidade, buscando estreitar os laços e fazer as coisas avançarem”.

 

Por seu lado, Hugo Motta anunciou que o Congresso aprovou por unanimidade um instrumento legislativo que permite ao governo garantir a proteção dos sectores económicos afectados.


"Hoje aprovámos por unanimidade este instrumento que permite ao governo garantir a proteção do nosso país e das nossas empresas. Estamos prontos para apoiar o poder executivo", disse Motta, sublinhando a vontade da legislatura de trabalhar em conjunto com o governo na procura de soluções.



A imposição de tarifas pelos Estados Unidos, que afetará uma ampla gama de produtos brasileiros a partir do próximo mês, está causando preocupação nos setores produtivo e comercial do país.


O Brasil, uma das principais economias da América Latina, depende significativamente das suas exportações para os mercados internacionais, incluindo os EUA. Esta medida poderá ter impacto em sectores-chave como a agricultura, a indústria e o comércio, que representam uma parte substancial da balança comercial brasileira.

 

Os líderes do Congresso enfatizaram a importância de uma resposta coordenada entre o legislativo e o executivo para mitigar os efeitos das tarifas e proteger os negócios domésticos.


A aprovação unânime do instrumento legislativo mencionado por Motta reflete um consenso político sobre a necessidade de fortalecer a posição do Brasil nas negociações internacionais. Esse mecanismo permitirá que o governo implemente medidas de proteção econômica, embora as ações específicas a serem tomadas ainda não tenham sido detalhadas.

 

 

Fonte: https://www.telesurtv.net/brasil-rechaza-aranceles-eeuu-nacionales/

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