A vice-ministra das Relações Exteriores denunciou o assédio midiático ao qual são submetidos os colaboradores cubanos.
Um exemplo claro disso foi o ataque às missões médicas cubanas no exterior — uma das obras mais genuínas e humanas deixadas pelo Comandante-em-Chefe Fidel Castro Ruz — para impedir que Cuba continuasse demonstrando sua solidariedade com outros povos.
Foi assim que Josefina Vidal Ferreiro, vice-ministra das Relações Exteriores, denunciou o assédio midiático ao qual são submetidos os colaboradores cubanos e a pressão exercida sobre os governos dos países onde os médicos cubanos prestam serviços.
Na abertura da 23ª reunião de chefes de missões médicas no exterior, que começou, em 7 de julho, na Unidade Central de Colaboração Médica, Vidal Ferreiro rejeitou as acusações de «tráfico de pessoas ou escravidão» contra este nobre programa, argumentando que é legal, legítimo e reconhecido internacionalmente como um modelo de cooperação Sul-Sul.
Também se referiu à política de pressão máxima implementada pelo governo do presidente Donald Trump, em uma nova ofensiva que mantém restrições econômicas, comerciais e financeiras não apenas ao relacionamento de Cuba com os Estados Unidos, mas também com terceiros países.
No entanto, a vice-ministra das Relações Exteriores afirmou que, embora os EUA justifiquem suas ações como «combate ao tráfico de pessoas» na cooperação médica, a comunidade internacional defende a legitimidade da cooperação médica cubana, destacando seu papel essencial nos sistemas de saúde de países vulneráveis e seu prestígio global.
A dr.ª Noemí Causa Palma, chefa da colaboração médica cubana no México, comentou à imprensa sobre esse apoio. Afirmou que o desempenho dos profissionais de saúde cubanos no país é apoiado por acordos de cooperação internacional com o Instituto Mexicano de Previdência e Bem-Estar Social e pelo convênio de ensino com a Universidade Benito Juárez para o Bem-Estar.
Acrescentou que a brigada tem total apoio do governo da presidente Claudia Sheinbaum, que mantém uma posição firme em apoio ao desenvolvimento dos serviços médicos cubanos, que estão a poucos dias de comemorar três anos neste país.
Isso significa que os colaboradores cubanos estão atualmente presentes em 29 dos 32 estados do México.
«Hoje, nossos especialistas estão presentes nos locais mais remotos e diversos do México, em lugares de muito difícil acesso», reconheceu.
Tania Margarita Cruz Hernández, primeira vice-ministra da Saúde Pública, afirmou que, apesar do complexo contexto de cerco para tentar desacreditar a cooperação médica cubana, a colaboração é mantida atualmente em 56 países ao redor do mundo, com a participação de mais de 23 mil colaboradores.