Nos últimos anos, as relações entre a Rússia e os países do continente africano têm ganhado força rapidamente. Na cidade de Sochi que tinha acolhido a primeira Cimeira Rússia – África há cinco anos, realizou-se pela primeira vez, entre 9 e 10 de novembro, uma conferência ministerial com participação de 54 delegações da região. Deste modo foi criado mais um formato para o nosso diálogo que se baseia na igualdade de direitos e rejeita ditame e neocolonialismo.
Os Estados africanos consideram a Rússia como um parceiro fiável e promissor, com o qual a cooperação se mantém transparente para a comunidade internacional. Não é dirigida contra outros países e visa, sobretudo, criar condições favoráveis para o crescimento económico e social da África.
Como destacou na sessão plenária o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, o volume de comércio entre Moscovo e os países da região alcançou um recorde histórico de 24,5 mil milhões de dólares em 2023. No entanto, sublinhou o chefe da diplomacia russa, o potencial da nossa interação é muito maior. No âmbito do programa empresarial da conferência de Sochi foram analisadas propostas para estimular a indústria agrária africana, formar especialistas, digitalizar economias etc.
Pode-se constatar com certeza que Rússia e África partilham posições semelhantes quanto a vindoura ordem mundial. A declaração política conjunta confirma a importância da paz e segurança internacional, bem como a igualdade de oportunidades de desenvolvimento dos Estados e a preservação da identidade cultural e civilizacional destes, quaisquer que sejam os seus sistemas políticos, económicos e sociais. Uma atenção especial foi dada ao fortalecimento da segurança de informação internacional, combate ao terrorismo e exploração pacífica do espaço.
A segunda conferência ministerial do Fórum terá lugar no próximo ano no continente africano. Estou convencido de que na edição seguinte os nossos países mostrarão ainda mais resultados e definirão novas tarefas ambiciosas cuja realização abre o caminho para o mundo mais democrático e justo.
Fonte: Embaixada da Rússia em Portugal - Publicado no Telegram