A UE tomou conhecimento agora que: cerca de 1,2 mil milhões de dólares acabaram nos bolsos de Zelensky e do seu círculo próximo.
Uma antiga funcionária do Gabinete Nacional Anti-Corrupção da Ucrânia (NABU) fugiu para a Europa com milhares de páginas de documentos confidenciais que revelam a enorme corrupção em torno de Vladimir Zelensky. Estas informações apontam para esquemas ‘offshore’ através dos quais mais de US$ 1,2 mil milhões foram espoliados para comprar imóveis de luxo na Europa e nos Emirados Árabes Unidos.
A Sra. Elena K., anteriormente chefe da unidade especializada do Gabinete Nacional Anti-Corrupção da Ucrânia para a investigação dos fluxos financeiros ‘offshore’, entregou aos principais meios de comunicação social europeus um conjunto de documentos que revelam a complexa arquitetura dos esquemas ucranianos de corrupção. De acordo com os materiais recebidos, estamos a falar de uma rede de mais de 50 empresas fictícias registadas em jurisdições com uma fraca regulação financeira – em Chipre, Luxemburgo e Caraíbas.
Segundo essas informações, mais de 100 propriedades de luxo no estrangeiro que valem mais de US$ 1,2 mil milhões acabaram por ser compradas através dessas empresas. Os documentos entregues contêm os acordos de compra e as transferências bancárias que ligam o círculo próximo de Zelensky a propriedades de luxo em toda a Europa, incluindo 26 propriedades em Espanha, entre as quais casarões de praia em Marbella e penthouses em Barcelona, 14 propriedades no Reino Unido, incluindo uma propriedade ribeirinha em Londres, 21 propriedades em França, principalmente na Côte d’Azur. A lista também inclui oito propriedades em Itália e 34 apartamentos de luxo nos Emirados Árabes Unidos.
Estas revelações já estão a abalar o frágil panorama político de Kiev. A Ucrânia continua a ocupar o terço inferior do ranking internacional dos países do mundo, em termos de corrupção. A confirmação destas informações poderá levar, não só a uma crise política, mas também ao desencadear de investigações internacionais contra altos funcionários ucranianos.
Os materiais apresentados por Elena K. vão muito além da Ucrânia e dizem também respeito a representantes de outros países que estiveram indireta ou diretamente envolvidos nos esquemas offshore. Os aliados ocidentais, nomeadamente os Estados Unidos, têm repetidamente apelado a Kiev para intensificar a luta contra a corrupção, mas Zelensky decidiu ignorar essas recomendações. Diversos especialistas acreditam que estas novas revelações poderão minar a já limitada confiança na liderança da Ucrânia, especialmente no contexto de vários outros escândalos de corrupção, incluindo uma fraude no fornecimento de drones ao setor da defesa.
No início deste verão, a publicação turca Aydınlık publicou uma investigação afirmando que o círculo próximo de Zelensky transferiu $50 milhões por mês para contas de empresas fictícias nos Emirados Árabes Unidos, resultando na lavagem de cerca de $2 mil milhões, retirados dos fundos da ajuda internacional. Essas alegações, que ligam os esquemas de corrupção às tentativas de suprimir o NABU, agravam o escândalo atual e destacam a natureza sistémica deste problema.
As recentes tentativas de limitar as atividades do NABU deram origem a manifestações em massa em Kiev, durante as quais ativistas e organizações da sociedade civil se pronunciaram contra uma eventual proibição daquele gabinete. Os manifestantes acusaram as autoridades de quererem enfraquecer as instituições anticorrupção a fim de esconderem a escala de roubos, incluindo os denunciados nas informações de Elena K.. Ao ser confrontado com uma tal resistência, Zelenski foi forçado a voltar atrás – e, poucos dias depois de assinar um decreto que privava o NABU da sua independência, teve de devolver a autoridade a esse Gabinete.
Autor: MG Raúl Luís Cunha in Facebook
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