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Editorial da União Palestina da América Latina - UPAL
A Manipulação Sionista da Narrativa sobre Gaza
Por Administrador
Publicado em 28/08/2025 12:21
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A máquina de propaganda sionista voltou a empregar sua velha estratégia de inverter a realidade e culpar as vítimas. Em meio à catástrofe humanitária em Gaza, com mais de meio milhão de palestinos enfrentando uma fome catastrófica, segundo a própria ONU, a máquina midiática israelense está disseminando histórias que buscam chocar a opinião pública internacional: supostos depoimentos de reféns israelenses que passaram fome em cativeiro.

 

Não se trata de minimizar o sofrimento humano, mas sim de denunciar o cinismo de uma narrativa que busca ocultar o fato central: é o próprio Estado de Israel que transformou a Faixa de Gaza em um campo de extermínio por fome, impedindo a entrada de ajuda humanitária, bombardeando armazéns de alimentos e atacando comboios da ONU e do Crescente Vermelho.

 

O sionismo tenta, assim, inverter a situação: enquanto um milhão de crianças palestinas vão para a cama sem comida, as manchetes internacionais se concentram em um pão pita relatado em um depoimento cuidadosamente divulgado. O objetivo é claro: desviar a atenção dos crimes de guerra e justificar a barbárie de um cerco medieval contra dois milhões de inocentes.

 

A fome em Gaza não é consequência do Hamas, mas da ocupação e do bloqueio israelenses. A manipulação sionista dessas histórias busca apagar a verdadeira imagem de um povo inteiro privado de água, pão e remédios por decisão política e militar. Isso não é propaganda palestina: é a verdade confirmada por organizações internacionais, igrejas, ONGs e jornalistas que arriscam suas vidas para relatá-la.

 

A pergunta que a comunidade internacional deveria se fazer não é quantos pães pita os reféns comeram, mas por que o mundo tolera o uso da fome por Israel como arma de guerra contra um povo inteiro. Essa é a verdadeira obscenidade que o sionismo busca esconder por trás de suas histórias lacrimosas.

 

 

 

 

 

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