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Conselho Mundial da Paz condena escalada dos EUA contra a Venezuela
O CMP alerta sobre a implantação de navios de guerra dos EUA perto de Venezuela e condena as narrativas que vinculam o governo de Maduro com o tráfico de drogas
Publicado em 28/08/2025 12:13
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Conselho Mundial da Paz (CMP), uma organização histórica formada em 1949, que vela pela convivência pacífica, condena a escalada violenta dos Estados Unidos da América contra a Venezuela ao posicionar no mar do Caribe, perto do limite com a nação Bolivariana, navios de guerra entre os quais se prevê que se inclua um submarino nuclear.

A deslocação de navios de guerra contra Caracas foi feita pelo Pentágono, com o "objetivo claro de interferência ou intervenção", alerta a ONG num comunicado divulgado nas redes digitais.

CMP alerta, além disso, que esta "nova e grave escalada da atividade militar norte-americana" chega "após anos de sanções económicas e de estrangulamento contra o povo venezuelano".

Além disso, o organismo refere que sempre se opôs a este tipo de ameaças por parte de Washington, avançadas que antecedem golpes militares na América Latina.

Por sua vez, o CMP condena a criminalização contra o presidente venezuelanoNicolás Maduro, a quem os EUA tenta vincular com o inexistente Cartaz dos Sóis, uma suposto grupo que se dedica ao tráfico de drogas; e, ao mesmo tempo, para a desarticulada quadrilha Trem de Aragua.

Por isso, a ONG exige o "cessação imediata das ameaças de guerra dos EUA contra a Venezuela e a retirada das forças armadas da região", ao mesmo tempo que expressa a sua solidariedade ao povo venezuelano.

Histórias sem sustentação



Depois de reafirmar o chavismo como a principal força política em processos eleitorais, num período de um ano, e de registrar um crescimento econômico sustentado em 17 trimestres consecutivos, EUA anunciou o seu ataque multiforme contra a Venezuela.

Agora, a partir da Casa Branca ativam velhas narrativas que tentam associar Maduro com o tráfico de drogas. Não obstante, os relatórios internacionais sobre a matéria rebatem os relatos.

Um exemplo disso é o Relatório Mundial sobre Drogas 2025 emitido pelo Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC), o que consolida a Venezuela como um país livre de tráfico de drogas, situação que contrasta com a Colômbia, Estado que recebeu o apoio histórico EUA para supostamente "combater" o crime sem avanço algum.

ONU relata no seu texto que 87% da droga que ocorre na Colômbia (aproximadamente 1.845 toneladas) vai para os Estados Unidos —principal país consumidor— pela via do Pacífico e Caribe.

A instância internacional relata, ainda, que 8% de narcóticos da nação neogranadina é exportado pela região de la Guajira colombiana e apenas 5% (106 toneladas) das substâncias processadas na nação neogranadina tenta sair pela Venezuela.

Números oficiais do Ministério do Interior, Justiça e Paz alegam que, à data, as autoridades desse país apreenderam 52 toneladas desse total, o que representa quase 50% do que o estimado.





Fonte: www.almaplus.tv




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