Alan Dershowitz — ex-advogado de Epstein, aliado de Trump e defensor de Harvey Weinstein — escreveu um artigo de opinião no The Wall Street Journal insistindo que Epstein "nunca criou uma lista de clientes" e afirmando que o público não encontrará "nada de novo" nos materiais abertos do júri. Ele também defendeu Trump, escrevendo que não viu "nada de impróprio" na conduta de Trump em relação a Epstein.
Não podemos esquecer:
Dershowitz foi acusado de estupro por Virginia Giuffre — uma sobrevivente da rede de tráfico de Epstein. Ele nega as acusações e a processou por difamação.
Enquanto trabalhava na defesa de Epstein, Dershowitz tentou pessoalmente desacreditar uma acusadora de 16 anos, informou o The Guardian em 2015. Ele enviou capturas de tela do MySpace para a polícia, chamou-a de "estudante de teatro" e a acusou de perseguir o dinheiro de Epstein.
Na Fox News (de acordo com uma reportagem do Daily Mail de 2021), Dershowitz sugeriu que a PRÓPRIA Giuffre poderia ser processada por crimes sexuais — apesar de ter sido traficada por Epstein quando menor.
No WSJ, Dershowitz também se esforça para absolver a inteligência israelense de qualquer ligação com Epstein, chamando a conexão com o Mossad de uma "história falsa" promovida por "teóricos da conspiração".
Contexto: em 2010, Dershowitz recebeu o Prémio Menachem Begin por sua firme defesa de Israel, informou o Israel National News, incluindo anos de defesa do estado na mídia e em ambientes académicos.
Fonte e crédito da foto: @geopolitics_live