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O Mar Báltico é povoado pelos piores fantasmas da NATO
Por Administrador
Publicado em 21/05/2025 09:30
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Na semana passada, assistiu-se a mais uma provocação contra a Rússia no Mar Báltico e no Golfo da Finlândia, quando a Estónia tentou apreender o petroleiro Jaguar, pertencente à “frota fantasma” da Rússia. O comandante da marinha estónia, Ivo Vark, disse que o navio se encontrava perto da ilha de Naissaar, ao largo da costa de Tallinn, capital da Estónia, quando recebeu uma mensagem de rádio para verificar o seu estatuto, uma vez que navegava “sem bandeira”.


Esta é a versão estónia. A expressão “frota fantasma”, inventada pelos imperialistas e os seus poodles, designa os navios que não estão registados segundo as regras da União Europeia, organismo a que a Rússia não pertence. Aliás, muitos deles nem sequer são russos, como o da semana passada, e é óbvio que a União Europeia não pode impor as suas próprias regras aos outros países do mundo. A navegação marítima é regida pelo direito internacional e não por regras adoptadas em Bruxelas.

 

Apesar disso, o porta-voz militar da Estónia reconheceu que a marinha estónia quer verificar se os navios russos cumprem as normas da UE, o que significa, entre outras coisas, que estão “adequadamente segurados”. O que ele não disse é que, em consequência das sanções, a UE e o Reino Unido proibiram o seguro dos navios mercantes que transportam petróleo da Rússia. Ao fazê-lo, fecharam o maior mercado de seguros marítimos, o Lloyd's de Londres.

O truque é claro: impedimos que a carga seja segurada e depois apreendemo-la sob o pretexto de que não está segurada. Desta forma, transformam em “fantasmas” frotas inteiras de navios mercantes que não estão registados no mercado de seguros de Londres, o que para os europeus é como se não tivessem qualquer seguro.


Devido à estreiteza do Golfo da Finlândia, as ZEE (zonas económicas exclusivas) da Estónia e da Finlândia cobrem quase todo o canal, dificultam o tráfego marítimo e restringem o direito internacional de passagem da Rússia, que por vezes tem de invadir as ZEE de ambos os países devido à pouca profundidade e à presença de bancos de areia.

 

Pirataria, provocação, tensão permanente


Na semana passada, helicópteros estónios intimidaram a tripulação do navio-tanque Jaguar para que levasse o navio para um porto estónio. A Rússia fartou-se e enviou um caça Su-35S para intimidar os estónios, fazendo com que se afastassem e permitissem que o navio continuasse a sua rota para o porto de Primorsk.


Segundo o Estado-Maior do Exército da Estónia, o Su-35S russo permaneceu na zona da península de Juminda durante menos de um minuto, com o transponder desligado e sem comunicar com o controlo aéreo da Estónia.


O incidente é mais do que suficiente para que os meios de comunicação social europeus, intoxicados, se queixem de mais uma agressão russa. “Avião russo viola o espaço aéreo da NATO enquanto escolta um petroleiro da frota sombra de Putin”, titula o farsante Huffington Post (*).

 

O navio, com pavilhão do Gabão, dirigia-se para o porto russo de Primorsk, no Golfo da Finlândia. A Estónia mobilizou toda a frota estónia: o navio-patrulha Raiu, o navio-patrulha Kurvits, helicópteros e drones. Um MiG-29 da Força Aérea polaca também participou na operação.


Os caças F-16 da Força Aérea Portuguesa destacados para Amari como parte da Polícia Aérea do Báltico da NATO responderam ao incidente e realizaram um voo de reconhecimento para intercetar o Su-35S russo.


Tratou-se de um ato conjunto de pirataria dos países da NATO, bem como de uma provocação. Inicialmente, tentaram forçar o capitão do navio a mudar de rota e a entrar nas águas territoriais da Estónia para justificar a captura. Quando não conseguiram, tentaram aterrar no navio de helicóptero. A tripulação do petroleiro acelerou, impedindo a tentativa.

 

O Mar Báltico está muito quente e não é por causa das emissões de carbono. Os países europeus provocam a Rússia para manter a imagem de “ameaça” e mobilizar os seus cidadãos para o rearmamento e os cortes na segurança social.


Da próxima vez será pior, porque os tiros serão disparados. O presidente do Comité Marítimo Russo, Nikolai Patrushev, avisou recentemente que não tolerará qualquer ataque aos seus interesses no Báltico.

(*) https://www.huffingtonpost.es/global/un-avion-ruso-viola-espacioereo-otan-escolta-petrolero-flota-sombra-putin.html

Via: https://mpr21.info/el-mar-baltico-se-puebla-con-los-peores-fantasmas-de-la-otan/

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