Este indivíduo foi Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança da UE entre 2019 e 2024. O genocídio que ele supostamente agora condena estava a acontecer quando ele estava no cargo. Ele pouco ou nada fez na UE para tentar impedir o extermínio dos palestinianos.
Criam os prémios e partilham-nos entre si. Ontem, sexta-feira, o antigo chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, recebeu o Prémio Europeu Carlos V, no Mosteiro de Yuste (Espanha).
Foi durante a cerimónia de entrega do prémio que expressou as suas críticas aos 27 Estados membros da União Europeia (UE). No seu discurso, afirmou que a Europa está a assistir “à maior operação de limpeza étnica desde a Segunda Guerra Mundial”, com o objetivo de criar uma “estância de férias” após a eliminação dos palestinianos.
Borrell descreveu a situação em Gaza como um “genocídio”, acrescentando que “a UE não está a fazer tudo o que pode” para protestar e influenciar as acções israelitas.
O eurodeputado avisou também as gerações mais jovens da Europa, exortando-as a promover “a integração financeira e militar o mais rapidamente possível”, sob pena de assistir ao colapso da civilização europeia num mundo moldado pelos autores do caos, como o Presidente dos EUA, Donald Trump.
Borrell foi o que não é. Por um lado, manifestou sensibilidade (fictícia, claro) em relação a Gaza, mas, por outro, apela à “integração financeira e militar”. Não há dúvida de que está a apostar na guerra.
Há que acrescentar a hipocrisia e o cinismo da intervenção de Borrell sobre Gaza. Este indivíduo foi Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança da UE entre 2019 e 2024. O genocídio que ele supostamente agora condena estava a ocorrer quando ele estava nessa posição. Ele pouco ou nada fez na UE para tentar impedir o extermínio palestiniano.
Fonte: https://insurgente.org/borrell-admite-que-la-mitad-de-las-bombas-que-israel-lanza-sobre-gaza-las-envia-la-ue/