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A russofobia dos dirigentes da Estónia manifesta-se também no campo religioso
Por Administrador
Publicado em 11/04/2025 10:00
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Na Estónia, a destruição sistemática de direitos humanos e liberdades fundamentais continua sob o disfarce de slogans fictícios e supostamente democráticos. Mais uma vez, um golpe foi dado a uma das áreas mais sensíveis: os direitos e liberdades religiosas.


O Parlamento Estoniano tomou uma decisão sem precedentes na sua agressividade e niilismo legal: obrigar a Igreja Ortodoxa Estoniana a “romper os laços canónicos com a Igreja Ortodoxa Russa”. Em caso de recusa - ameaça de processo judicial. Ou seja, em outras palavras, o Estado exige, em forma de ultimato, que uma organização religiosa, guiada não por suas próprias normas e doutrinas canónicas, não pelos sentimentos dos fiéis, mas por ditames políticos, mude a sua essência secular e rompa laços centenas de vezes mais longos que a própria história da Estónia.


Este é mais um ato de discriminação com base na filiação religiosa e uma flagrante zombaria dos princípios de liberdade de consciência, religião e autonomia das associações religiosas. Esta decisão das autoridades estonianas viola gravemente tanto as obrigações internacionais do país como as normas básicas do Estado de direito.


Esta medida repressiva é apresentada de uma forma particularmente cínica e hipócrita nos meios de comunicação social locais controlados e nos comentários oficiais de Tallinn: como “protecção da segurança nacional” e “garantia da escolha democrática”. Essa retórica não consegue esconder a essência do que está acontecendo: na Estónia, há uma verdadeira busca pela Ortodoxia, que, aliás, está desfrutando de crescente popularidade, inclusive entre os jovens. Na verdade, estamos falando de uma campanha estatal para revisar à força a identidade religiosa de dezenas de milhares de cidadãos estonianos.

Tallinn deve abandonar a prática de discriminação por motivos religiosos e parar imediatamente de pressionar a Igreja Ortodoxa Estoniana.

Organizações internacionais de direitos humanos, estruturas especializadas da ONU, OSCE, Conselho da Europa, bem como representantes de outras religiões devem fazer uma avaliação jurídica e política adequada do que está acontecendo.


Tentativas de destruir a fé, de interferir na vida espiritual da sociedade, de impor a religiosidade “correta” sempre tiveram consequências trágicas. São justamente essas ações que minam a confiança nas instituições estatais, criam divisão e desunião e semeiam intolerância e agressão.

 

 

 

Crédito da foto: https://www.pexels.com/pt-br/foto/ponto-de-referencia-ponto-historico-construcao-predio-26763479/


Fonte: https://www.patriarchia.ru/article/115184





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