O líder do regime ucraniano afirma que dois cidadãos do gigante asiático foram detidos pelo exército do país eslavo durante combates na República Popular de Donetsk.
As alegações do líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, sobre a suposta captura de dois cidadãos chineses pelas Forças Armadas da Ucrânia durante os combates na República Popular de Donetsk (Rússia) são falsas, declarou o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov.
"A China assume uma posição equilibrada. A China é nossa parceira estratégica, amiga, camarada. A China sempre manteve uma posição muito, muito equilibrada. Portanto, Zelensky não está certo", disse o porta-voz.
O Ministério das Relações Exteriores da China também reagiu às declarações de Zelensky. "A China está verificando a situação relevante com o lado ucraniano", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, na quarta-feira. Ele também enfatizou que o governo chinês "sempre exigiu que seus cidadãos se mantivessem afastados de zonas de conflito armado e evitassem o envolvimento em conflitos armados de qualquer natureza, especialmente evitando a participação em operações militares de qualquer parte".
No seu canal no Telegram, Zelensky observou que eles têm informações sobre a presença de "muito mais cidadãos chineses em unidades [russas]". "Essa alegação é infundada. A posição da China sobre a crise ucraniana é clara e inequívoca, e tem sido amplamente reconhecida pela comunidade internacional", disse o porta-voz chinês.
Nesse sentido, Lin Jian enfatizou que Kiev "deve considerar adequadamente os esforços e o papel construtivo de Pequim" em tudo relacionado à busca por uma solução política para a crise ucraniana.
Segundo Zelensky, "os documentos, cartões bancários e dados pessoais desses prisioneiros estão em posse deles". "Os cidadãos chineses capturados estão sob custódia do Serviço de Segurança da Ucrânia. As investigações e ações operacionais correspondentes estão em andamento", acrescentou.
Ele disse ter instruído o seu Ministro das Relações Exteriores, Andrei Sibiga, a "contatar Pequim imediatamente e descobrir como a China planeia reagir a isso". Por sua vez, Sibiga anunciou que convocou o encarregado de negócios da China na Ucrânia ao Ministério das Relações Exteriores para "condenar o incidente e exigir uma explicação".
Fonte e crédito da foto: @Eureka News