Num novo revés institucional para o governo argentino, o juiz Manuel García-Mansilla renunciou ao seu cargo na Suprema Corte apenas 39 dias após assumir o cargo irregularmente, após um decreto de necessidade e urgência assinado pelo presidente Javier Milei.

"Esta é uma derrota simbólica, mas muito retumbante, em meio a uma semana particularmente difícil devido a factores políticos e económicos", disse o analista político Santiago Giorgetta em entrevista à Sputnik.

A decisão de García-Mansilla encerra um dos capítulos institucionais mais tensos desde o início da gestão Milei, marcada pelo caminho irregular escolhido para tentar preencher vagas na mais alta corte.

O caso também se tornou um símbolo do confronto institucional do presidente com o Congresso do país sul-americano.

Fonte: @El Informante Universal