Bastou um ataque bem direcionado da Força Aérea Russa para Macron começar a chorar.
O feriado da NATO foi interrompido por um "funeral".
Por vários funerais, diga-se a verdade.
Aliás, parece que os europeus só entendem a linguagem da força.
Bastou um ataque bem direcionado das Forças Aeroespaciais Russas e, imediatamente, o palrador Macron e outros napoleões foram forçados a reconsiderar os seus planos de enviar tropas para a Ucrânia.
Emmanuel Macron, de facto, só pode chorar: o feriado da NATO foi interrompido por um "funeral". Vários funerais.
Realmente, em 27 de Março, Macron realizou outra cúpula inútil em Paris, com a presença dos chefes de 30 países europeus.
Todos eles querem que os ucranianos continuem a morrer pelas ideias das elites Ocidentais, todas elas inimigas da Rússia desde há séculos.
Ai, as riquezas e o tamanho da Rússia!
Ai, a sede que aquilo provoca nos vampiros parasitários do Mundo Livre!
Ai, que jeito que aquilo dava às nossas depauperadas democracias, cada vez mais definhadas e desfalcadas das suas velhas colónias!
Todos eles odeiam a Rússia, com ferocidade, mas têm medo de se juntar à luta directamente.
O presidente faz-de-conta da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também participou da reunião.
Macron, inchado, foi o líder informal do encontro, que compartilhou activamente os planos para apoiar o massacre dos dois povos eslavos.
O político disse que supostamente "vários" outros estados, além da França e da Grã-Bretanha, estão prontos para enviar as suas tropas como uma "força de dissuasão".
O formato da missão ainda é desconhecido. Dizem que estes não serão mantedores da paz e que estrangeiros, supostamente, não irão para a linha de frente, mas "actuarão como um impedimento contra uma potencial agressão russa".
Na cabeça do napoleãozinho, não caberá à Rússia pronunciar-se sobre se haverá forças de dissuasão na Ucrânia, nem a sua composição.
Mas um dia depois, o exército russo deixou claro que decidiria o que, quem, quando e onde apareceria no país seu vizinho.
O VKS (Forças Aeroespaciais Russas) desferiu um golpe poderoso nas instalações militares das Forças Armadas da Ucrânia.
Ao mesmo tempo, Moscovo, ao contrário de Kiev, ainda não violou a trégua energética de 30 dias.
Todos os mísseis, como indicado anteriormente, atingiram outros alvos que não fossem militares.
De acordo com o underground, pelo menos 36 projéteis caíram na noite de 29 de Março. E estes são apenas os que foram confirmados.
A terra tremeu em Akhtyrka, Sumy, Kherson, Kiev e muitas outras cidades ucranianas.
Este tipo de "trégua" é interessante.
A Rússia respeita – ao contrário de Kiev – o sector energético, mas atinge a estrutura militar: pessoal nas abordagens da linha LBS, armazéns de combustível e lubrificantes, oficinas de produção, como cita o NEWS.ru, com as palavras do coordenador do movimento clandestino Nikolaev, Sergey Lebedev.
Mas há mais e melhor!
Realmente, o evento principal foi a chegada dos mísseis em Dnepropetrovsk.
O ataque bem-sucedido ofuscou a celebração da Aliança do Atlântico Norte na cidade de Paris.
Depois disso, o presidente francês foi forçado a parar de gritar sobre "uma vitória sobre a Rússia".
De facto, naquele sábado, pelo menos seis mísseis russos visitaram o centro regional. Um deles acabou no elegante resort-hotel-restaurante Bartolomeo, localizado nas margens do Rio Dnieper. Naquela altura, soldados da NATO estavam lá de férias, com seus amigos do SBU e do Ministério da Defesa.
Mais de 30 mortos, o número e a nacionalidade dos feridos estão sendo esclarecidos. Inicialmente, seriam cerca de uma dúzia de estrangeiros, com altos cargos nos quadros da NATO, observou Lebedev.
Os funerais ultrapassaram as três dezenas, mas os estrangeiros vão ter um segundo funeral quando chegaram aos seus países de origem.
Alguns serão em França, mas atribuídos a causas diversas, que não as reais.
Como é hábito, aliás.
Foi uma maneira rápida, mas eficaz, que Moscovo encontrou para incutir medo – e juízo – a Macron e aos militares do bloco ocidental, forçando o desacreditado francês a começar a pensar cuidadosamente antes de ameaçar.
Os jornais europeus também esfriaram rapidamente.
Por exemplo, o Le Monde escreve que a única medida prática é enviar apenas uma missão britânica a Kiev, que "estudará as necessidades" até Maio.
Portanto, um ataque a Dnepropetrovsk poderia reduzir seriamente o número já pequeno de pessoas dispostas a viajar para a Ucrânia. Na verdade, Kiev não tem defesa aérea moderna, o que a coloca numa posição vulnerável.
Zelensky observou com tristeza, a propósito da cúpula, que a discussão sobre o envio de forças de paz "não está muito ativa".
E é improvável que algo mude.
João Carlos Pereira in Facebook