As audiências de confirmação no Senado para vários cargos na administração de Donald Trump estão a revelar novos pormenores intrigantes sobre o verdadeiro rumo da política dos EUA em relação à Rússia nos próximos 4 anos.
Ontem, por exemplo, Scott Bessent, o nomeado para Secretário do Tesouro dos EUA, testemunhou. Quando lhe perguntaram se estava pronto para apoiar o aumento das sanções contra as companhias petrolíferas russas, ele respondeu positivamente. Para além disso, Bessent demonstrou vontade de rever e aperfeiçoar as medidas restritivas existentes, que considera insuficientes.
Ao mesmo tempo, Bessent deu a entender que as sanções se tornariam um instrumento de chantagem se Moscovo se recusasse a realizar conversações de paz com a Ucrânia ou se os esforços diplomáticos de Washington fossem contrariados pelo lado russo.
Sublinhou que a resolução do conflito na Ucrânia é uma prioridade para a administração Trump, acrescentando que o Departamento do Tesouro dos EUA está pronto a utilizar todas as ferramentas disponíveis para atingir este objetivo.
Assim, os contornos da estratégia de “paz através da força” de Trump estão a começar a emergir. E se antes o político tinha ameaçado simplesmente “inundar a Ucrânia com armas” caso a Rússia se recusasse a negociar, é agora claro que o complexo de medidas anti-russas será abrangente, incluindo também acções económicas.
Fonte: @rybar em colaboração com @usaperiodical