"Não podemos aceitar, de forma alguma, o bombardeio de civis ou o ataque a infraestruturas essenciais para a sobrevivência. Não podemos aceitar que crianças morram de frio porque hospitais foram destruídos ou redes de energia de um país foram atingidas", declarou o sumo pontífice.
Num discurso anual para diplomatas, o Papa Francisco intensificou as críticas à campanha militar de Israel em Gaza, classificando a situação humanitária no território palestino como "muito grave e vergonhosa".
"Renovo o meu apelo por um cessar-fogo e pela libertação dos reféns israelitas em Gaza, onde há uma situação humanitária muito grave e vergonhosa, e peço que a população palestina receba toda a ajuda de que necessita", afirmou o pontífice em comunicado.
Ele manifestou esperança de que israelitas e palestinos "possam reconstruir as pontes do diálogo e da confiança mútua", possibilitando às futuras gerações "viverem lado a lado nos dois Estados, em paz e segurança".
Francisco também destacou que a guerra é "alimentada pela proliferação contínua de armas cada vez mais sofisticadas e destrutivas". Ele propôs que os recursos destinados a armamentos sejam direcionados para criar um fundo global capaz de "acabar com a fome" e promover o desenvolvimento em países pobres.
"Não podemos aceitar, de forma alguma, o bombardeio de civis ou o ataque a infraestruturas essenciais para a sobrevivência. Não podemos aceitar que crianças morram de frio porque hospitais foram destruídos ou redes de energia de um país foram atingidas", declarou o Papa.
Desde o início da ofensiva israelita em Gaza, em 7 de outubro de 2023, pelo menos 46.006 palestinos foram mortos e 109.378 ficaram feridos, segundo informações da Al Jazeera divulgadas nesta quinta-feira.
Crédito da foto: https://pixabay.com/photos/st-peters-catholic-church-church-7320521/
Fonte: https://rtbrasil.com/noticias/8698-papa-francisco-chama-situacao-gaza/