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A guerra no Ártico é a próxima da lista dos aloprados
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Publicado em 10/01/2025

O Estado Profundo dos EUA já definiu a próxima guerra. Mesmo sabendo que vai perder, vai tentar nivelar o mundo por baixo. Este é o último recurso de um império em declínio. A derrota será humilhante.

No último programa Conexão Angola de 2024, fui solicitado a comentar as guerras regionais e os riscos de uma III Guerra Mundial. Uma parte do meu comentário foi dedicada ao que poderá acontecer no Ártico.

Aqui:

"Para que o nosso público possa ter uma ideia, o Ártico poderá ser palco de grandes disputas armadas em breve, por causa da importância estratégica devido ao degelo, que permite o acesso a recursos naturais e rotas comerciais.

A Rússia, com sua presença consolidada na região, busca explorar economicamente o Ártico. A China, apesar de não ser um país do Ártico, investe na região como parte da Iniciativa do Cinturão e Rota. Os Estados Unidos e outros países da NATO também intensificaram a presença no Ártico, considerando-o crucial para segurança e recursos energéticos.

Análises de especialistas nas questões militares e da geopolítica apontam para a crescente polarização do mundo, com a possibilidade de conflitos regionais se transformarem numa grande guerra."

De volta a 2025, vejo que os movimentos dos EUA para o roubo da Groelândia é um passo importante para que a situação no Ártico evolua como palco de uma nova guerra. Ela será rápida e definidora do mundo que teremos depois.

Como sabemos, a OTAN (NATO) não tem tecnologia capaz de fazer frente ao inovador sistema de mísseis Oreshnik da Rússia. Negar isso é pior do que ser alistado para o Exército da Ucrânia.

Bases Militares e Frotas Marítimas serão alvos fáceis para Russos e Chineses. Os EUA sabe que não pode derrotar a Rússia e, muito menos, Rússia e China juntas. Mesmo assim, o próximo fantoche do Estado Profundo (Trump) está todo assanhado.

Os países da OTAN não podem parar o Oreshnik da Rússia. Para piorar, eles querem uma guerra mesmo cientes disso. Eles também sabem que o Oreshnik sequer é a melhor arma da Rússia.

Não há grandeza ou sequer ousadia nesta sede da OTAN por novas guerras. Tudo é puro desespero! Economias quebradas e a incapacidade de recuar diante da vitória da multipolaridade explicam estes atos irresponsáveis.

Sem o domínio da tecnologia hipersônica, a OTAN levará anos até que os seus países consigam desafiar Rússia e China. A Rússia poderia atacar qualquer lugar da Europa e dos EUA em poucos minutos. Não há sistema de defesa capaz de deter o Oreshnik.

O mundo vai piorar um pouco até que possa ficar melhor depois. A mudança do desenho dos mapas sempre produz mortes e sofrimentos. Sejamos fortes!

 

 

Autor: Wellington Calasans (jornalista, correspondente da Televisão Pública de Angola na Europa, analista de política internacional)

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