Jens Stoltenberg assumirá uma liderança no poderoso think tank, que reúne figuras influentes de diversas áreas, após seu papel de destaque na OTAN durante o conflito na Ucrânia. A nomeação é vista como um fortalecimento das relações transatlânticas.

O ex-secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, foi nomeado copresidente do Grupo Bilderberg, um clube fechado, de elite fundado, em 1954 com o objetivo de exercer influência e promover a interação entre a Europa e os Estados Unidos.

As reuniões anuais do grupo, realizadas de forma sigilosa, reúnem cerca de 130 influentes figuras políticas, especialistas da indústria, finanças, inteligência, trabalho, academia e mídia.

Os encontros do grupo são cercados de sigilo, com os participantes proibidos de divulgar informações, o que gerou diversas teorias da conspiração sobre a natureza de suas atividades e sua influência nos acontecimentos globais. Atualmente, Stoltenberg, que participa do grupo desde 2002, preside o "comitê de direção", responsável por definir a agenda e a lista de participantes.

De acordo com o Daily Mail, a nomeação de Stoltenberg pode sinalizar uma mudança na liderança do Grupo Bilderberg antes de começar a presidência de Donald Trump, que tem criticado a OTAN.

Como chefe da aliança, Stoltenberg desempenhou um papel central no envolvimento do bloco no conflito na Ucrânia e se orgulhava de "fortalecer a defesa coletiva" e aumentar os gastos com defesa. O jornal afirma que muitos de seus aliados no Bilderberg se beneficiaram desse crescimento.

O The Guardian elogiou a nomeação de Stoltenberg, vendo-a como "a consolidação do papel do grupo no centro da estratégia transatlântica", especialmente considerando sua futura presidência na Conferência de Segurança de Munique.

Stoltenberg afirmou que a conferência é "uma boa plataforma de cooperação" e que "fortalece os laços entre a Europa e os EUA".

• O Grupo Bilderberg, ou Clube de Bilderberg, é um clube exclusivo da elite global formado por líderes políticos, empresários e acadêmicos que se reúnem em segredo, longe da supervisão pública. Sua natureza opaca e a falta de transparência geram desconfiança quanto aos reais interesses de seus membros.

Fonte: https://rtbrasil.com/noticias/8511-ex-chefe-otan-nomeado-lider/